¡SOY BOHEMIA ! ¿Y QUÉ?

Siempre me preguntan ¿que es ser Bohemio? les respondo : El Bohemio vive por vivir , se llena de angustia sin tener por qué, pero está alegre cuando otros no están.

El Bohemio vive su vida incansable de ideas ,algunas creativas y otras filosóficas, todas para hacer de su vida un paraíso. El Bohemio no teme, solo porque él vive su vida como quiere, ahora sin causarles daños a sus semejantes. Vive la vida con principios y hasta con responsibilidad pero hace lo que quiere cuando quiere. En la música encuentra pinturas, en las poesías encuentra música, y en las pinturas encuentra versos ...es así mientras que se bebe su copa y sin faltar un café en un bar escondido adonde solo se lee por la media luz y la atmósfera del tabaco. La noche es su tarima....ahi baila, canta, bebe, conversa y admira a otros como él. Se proclama el duende de la noche. Ve el mundo con otros ojos ...él ve colores en el cielo nublado, ve la melancolía en una rosa brillante en su esplendor.

Gracias a todos que entienden estas breves letras. ¡SÍIIIIIII!!!! ¡Soy una Bohemia !!! ¿y Qué?

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BRASILEIRINHOS - Condorcet Aranha – Joinville – Santa Catarina

São filhos da terra e vivem mui mal,

Com mãos sofredoras, até retalhadas,
Grosseiras, sangrando, por fibras malvadas,
As fibras das folhas, do duro sisal.

Os corpos cobertos por parcos retalhos,
A pele tão rude em corpos, crianças,
Nos braços feridas cobertas com trapos,
Na mente, será? Carregam esperanças?

O sonho da escola? Promessas, mentiras,

Que embalam seus sonhos, em noite fantasma,
No agito da alma, entre crenças conflitas,
Rompe-se às vezes, na crise de asma.

Direitos humanos que enlevam assassinos,
Se prendem na mídia, se vangloriando,
Não vêem os apelos de tantos meninos,
Escondem com farsas, verdade ocultando.

Meninos que acordam aos raios de sol,

Que mal se alimentam e vão trabalhar,
Com carga nas costas, tal qual caracol,
Meninos que dormem à luz do luar.

Na ida e na volta, somente ilusões,
Durante a jornada? Bastante pressão.
Calados ruminam em seus corações,
A ira e o repúdio à voz do patrão.

O físico e a mente são fracos, sofridos,
O corpo cansado lhes vence a razão,
Não têm respaldo pra serem unidos
E assim são curvados, às leis do patrão.

Seus pais semivivos da situação,

Semicorpos vencidos a serem punidos,
Desprezíveis atores da escravidão,
Tiveram a alma e o corpo ungidos.

No abandono das leis e de seus governantes,
Alheios ao mundo, ao amor e aos carinhos,
Seguem os meninos em trilhas errantes,
Meu Deus! Por favor, salve os brasileirinhos.

Condorcet Aranha
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